Um guerreiro não adia suas decisões.
Ele reflete bastante antes de agir; considera seu treinamento, sua responsabilidade, e seu dever com o mestre. Procura manter a serenidade, e analisa cada passo como se fosse o mais importante.
Entretanto, no momento em que toma uma decisão, o guerreiro segue adiante: não tem mais dúvidas sobre o que escolheu, nem muda de percurso se as circunstancias forem diferentes do que imaginava.
Se sua decisão foi correta, vencerá o combate - mesmo que dure mais do que o previsto. Se sua decisão foi errada, ele será derrotado, e terá que recomeçar tudo de novo - com mais sabedoria..
Mas um guerreiro , quando começa, vai até o fim.
O guerrero sabe que - no silêncio do seu coração, existe uma ordem que o orienta.
Um guerreiro precisa de amor. O afeto e o carinho fazem parte de sua natureza - tanto quanto o comer, o beber, e o gosto pelo Bom Combate.
Quando o guerreiro não está feliz diante do pôr-do-sol, alguma coisa está errada.Neste momento, o guerreiro interrompe o combate e vai em busca de companhia, para assistirem juntos ao entardecer.
Se tiver dificuldades em encontrá-la, pergunta a si mesmo: "tive medo de me aproximar de alguém? Recebi afeto, e não percebi?”
O guerreiro as vezes se comporta como água, e flui por entre os muitos obstáculos que encontra.
Em certos momentos, resistir significa ser destruído.Nestas horas, ele se adapta as circunstâncias. Aceita, sem reclamar, que as pedras do caminho tracem seu rumo através das montanhas.
Nisto reside a força da água: ela jamais pode ser quebrada por um martelo, ou ferida por uma faca. A mais poderosa espada do mundo é incapaz de deixar uma cicatriz em sua superfície.
A água de um rio adapta-se ao caminho que é possível, sem esquecer do seu objetivo: o mar. Frágil em sua nascente, aos poucos vai ganhando a força dos outros rios que encontra.
E, a partir de determinado momento, seu poder é total.
(nao consegui descobrir o autor do texto...)